Poucas vezes vemos pessoas atuantes na sociedade em prol da coletividade. Um homem revolucionou a forma como algumas pessoas viviam a fé, a oração, a religião...em Juazeiro. Levou os fiéis de volta à Igreja, jovens, adolescentes, adultos...
O Monsenhor Pe. Josemar Mota renovou esses sentimentos.
Na semana passada o mesmo foi agraciado com o titulo de cidadão juazeirense e a solenidade foi emocionante!
Emoção mesmo foi a homenagem feita pela comunidade católica através de um artigo de meu amigo e companheiro de trabalho Manoel Leão. Acompanhem:
"Senhor Presidente;
Senhoras Vereadoras,
Senhores Vereadores; Senhoras e Senhores:
No
Evangelho de Mateus, no capitulo 18, versículos 19 e 20, o evangelista cita
Jesus: “Digo-vos ainda isto: se dois de
vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu
Pai que está nos céus”, mostrando a força que há na comunidade unida; mas, não
apenas isso. Ao completar a frase o evangelista mostra a figura de Jesus como o
mediador: “Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no
meio deles”.
Não
por acaso estas frases foram ditas em Cafarnaum, literalmente Aldeia de Naum, a
cidade, pacata, pequena, com pouco mais de 1.500 habitantes e que Jesus chamava
de Sua própria cidade (Mt 9.1). Era quando voltava para ali que se dizia estar
Jesus na Sua casa (Mc 2.1).
Mas,
também, foi para Cafarnaum que Jesus sentenciou, como registra Mateus no
capitulo 11, versículos 23 e 24: E tu,
Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque,
se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro dos teus muros,
subsistiria até este dia.
Na aparente
contradição entre as duas afirmações de Jesus está implícita outra límpida
verdade: Uma cidade é feita por mulheres e homens distintos, com fé diferentes,
com bons e maus, com quem crê e com aqueles que descreem. Uma cidade, por sua
História, pela vida que flui nas suas artérias, pelo caminho que percorrem seus
líderes, pode ser a própria cidade de Jesus ou, cega e torta, recusar-se a ver
os milagres de todos os dias e condenar-se ao inferno, sem deixar de ser una e
sã.
Reunidos aqui hoje,
para honrar o filho de outra cidade, rememoramos estas passagens bíblicas e
construímos este paralelo bíblico entre Cafarnaum e Juazeiro, apenas no intuito
de mostrar como pode ser forte aquele que prega, ora como o pastor defendendo
suas ovelhas, ora como o pai admoestando seus filhos, independente de quantos o
ouçam e destes, de quantos o sigam, mas sempre, identidade e voz, da cidade que
escolheu como Sua.
Sabemos, que como
discípulo de Jesus, nosso Padre Josemar, chama Juazeiro de “sua cidade”;
incansável, não se curva aos ouvidos moucos, mas também não tergiversa sobre a
responsabilidade de cada um na construção da História.
De seu trabalho
Juazeiro colhe os frutos. Um deles é este reconhecimento, pois se cabe a cada
um nós, cidadãs e cidadãos, viver e moldar nossa família dentro dos parâmetros
de civilidade capazes de nos elevar como sociedade; cabe aos líderes que
escolhemos, defender nossos muros, prover nossa segurança, estimular nosso
conhecimento e, avalizar, com consideração e prestígio, aqueles, que sem poder
terreno, influenciam, evangelizam e convertem.
Nossos vereadores
fizeram isso. Avalizaram o nosso evangelista. Honraram o nosso pescador de homens.
A eles o miúdo e pequeno agradecimento de cidadãs e cidadãos de Juazeiro, que
agora podem orgulhar-se de ter o Padre Josemar como irmão e feliz esta
Cafarnaum que pode chamá-lo de Filho.
Muito Obrigado
Vereadores de Juazeiro. Milagres nos esperam! Bem-Vindo a Cafarnaum, Irmão
Josemar! "
Por Manoel Leão.