segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Escolha amar!

Não é tão simples quanto a palavra. Escolher o ‘caminho’, as amizades, a profissão, a cidade, casa, meio de transporte e até esmo a roupa que vamos vestir hoje não é tarefa fácil.

E escolher a família? Isso pode acontecer? Sim, pode! Não é o sangue ou a genética que determina uma família, mas o que esses membros representam na nossa rotina. Família não é sobrenome, registro, família é amor, cuidado, afeto... As escolhas fazem parte do nosso cotidiano e muitas vezes fazemos sem mesmo perceber.

Escolher as pessoas que devemos dedicar amor é muito sério porque estaremos regando os sentimentos, buscando o bem-estar do ser amado, proporcionar felicidade no mais simples gesto.
O amor de pai, mãe, filho também está neste contexto. Pais são aqueles que amam e educam não os que compartilham a genética. Não existe um botão que liga e/ou desliga quando as pessoas se tornam pais, naquele momento eles escolhem amar os filhos.

Conheço história de pessoas que já fizeram essa escolha, de ser pais, mais ainda não se conscientizaram. Outras que demonstravam nascer para o oficio e no final pularam do barco. Todos os dias vejo histórias de amor incondicional e a escolha pelo desprezo. Todos os dias choro com essas histórias e me pergunto: “Como alguém pode decidir não amar? Como podemos simplesmente ligar e desligar o botão do amor ao próximo? Desligar o botão do amor a um filho (a)?”

Não tenho capacidade para entender isso e nem quero para falar a verdade. Mas devemos entender que toda escolha é uma ação e esta gera reação ou consequência...e a cada momento que escolhemos não amar, estamos plantando e colhendo solidão, desprezo.

Alguns caminhos escolhidos podem ser refeitos, outros não. Algumas escolhas podem ser revistas outras não. Alguns sentimentos mesmo feridos podem ser recuperados, outros não. Eu escolhi amar...meu filho, meus pais...ah meu Pai!; amar meus amigos, meus colegas de trabalho....sem vergonha de dizer...sem vergonha de escolher! Hoje eu sou puramente pessoas.




segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Saudade da concha!

Sabe o medo que se tem quando vai para o primeiro dia de aula numa escola nova? Eu sinto esse medo toda vez que inicio um novo projeto: medo, medo, medo.

Mas se prestarmos bem atenção essa sensação que tem o auxílio da adrenalina no corpo (processo físico) atravessam os mesmos estágios: empolgação, medo, arrependimento, saudade da concha, vontade de parar, de voltar...

Estou me sentindo assim...Inventei mil e uma coisas para fazer agora, como faço todo início e final de ano, mas a cada ano aprendo como coloca-las me prática. Concluir é mais complicado, ainda estou na fase da desistência nesse estágio mas reconheço que já avancei bastante.

Outra coisa importante é curtir o processo...você já deve ter ouvido isso. Mas é a pura verdade. Eu ficava tão ansiosa no fazer, concluir, chegar e alcançar que paralisava no meio do processo e não aprendi nada no curto caminho.

Estou aprendendo a dominar esse medo. Não é aquele que nos livra de situações de risco, mas aquele que nos paralisa, que afirma que não conseguimos, que não somos capazes e nos torna frustrados resultando na infelicidade coletiva, quer dizer, daqueles que te rodeiam e que terão de aguentar esse mau humor.

Mais uma vez estou eu aqui falando de situações e sentimentos tão íntimos quanto o próprio nome com um único objetivo levar a luz que alcancei como num “estalo”, a outras pessoas que muitas vezes sentem o mesmo, mas não sabem expressar nem para pedir ajuda.

Estou nesse momento diante do meu mais novo projeto e com medo, muito medo. Medo de seguir adiante, do desconhecido, do fracasso. Mas quer saber, se não tentar, já fracassei, portanto vamos lá!

Vamos seguir sem medo, viver com fé e esperança, quem sabe assim né?


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Escolhas...deixo ir embora? Ou mantenho dentro de mim?

Nas últimas semanas tive acesso a dois textos fantásticos um falava sobre o dar adeus, deixar ir... o outro discorria sobre: estar feliz solteira e sobre exigência, entrega, escolha de novas relações.

No mesmo período fui apoiar uma amiga na perda de seu amado pai, um homem extraordinário em seu bom humor, que infelizmente convivi pouco, mas que me trouxe emoção, porque naquele momento, olhando minha amiga se despedir com dor daquele que dedicou amor, refleti o quanto é difícil dar adeus a quem amamos...

E desde então tenho questionado meu coração sobre essa dificuldade em deixar ir o que não me traz mais alegria, felicidade e paz.

Não acho as razões. Nada vem em mente, só o que foi bom, eterno, o que me fez plena...só sabe o que acontece dentro de qualquer relação quem a vive, a opinião dos outros não interessa e a mim, menos ainda, sou muito surda nesse momento.

Engraçado que colocamos o ponto final naquela experiência porque não faz bem e depois lamentamos porque não fazia esse tal “bem”, e se isso é de alguma forma nossa culpa. É? Não? Vai saber...

Quero dizer que somos impelidos a esquecer, a sermos fortes, a ignorar a avalanche de sentimentos. Eu cheguei à conclusão que para deixarmos ir embora temos que esgotar as lágrimas e com elas as lembranças. Só assim o sentimento de perda vai em paz e ficam apenas os bons momentos registrados sem qualquer centelha de arrependimento.

E se ficar esse sentimento bom, as boas lembranças, sem culpa ou mágoas, não há problema, não há vergonha em lembrar, em admitir. Sabemos que qualquer relação que encerra, existe uma mágoa guardada em algum lugar, mesmo que não queiramos assumir.

Então o melhor mesmo é deixar toda essa mágoa ir...o choro, fazer seu luto e depois viver, sem reservas, sem medo.

Mas enquanto isso não acontece, vou pensando...como é difícil deixarmos ir...como é difícil abrir a mão daqueles bons momentos e se permitir viver outros. Permitir outra história. Mas é vida que segue: “Um dia o coração faz novas escolhas”! Hoje sou puro sentimento!


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Comemorando o sucesso!

Você percebe que superou uma situação quando mesmo magoada continua seguindo em frente! Percebi minha superação no dia que testemunhei a comemoração de um fracasso!

Superar, buscar novos caminhos, evoluir é algo que todos nós buscamos quando saimos de uma situação que nos fez sofrer, mas comemorar o fim de uma história que mesmo nos momentos mais tristes, foi uma história, isso...ufa, nem sei o que dizer...

Pensei sobre isso e percebi que causei infelicidade buscando a minha própria felicidade mesmo sem desejar  mal a ninguém. Percebi que durante meses houveram olhares desaprovando a minha escolha (de ser feliz) e que eu inocente, acreditando que respeitariam meu posicionamento.

Percebi a hipocrisia, a falsidade, e finalmente o despeito, sim, despeito!

No meio de toda essa percepção, vi que após toda a caminhada para o autoconhecimento: decepções, choros, arrependimentos, cheguei onde queria...bem, feliz, realizada...

Antes a cegueira era devido o sofrimento, hoje, a cegueira é devido o amor que carrego em mim e que é alimentado todos os dias não por qualquer pessoa, mas pelo meu filho, familia, amigos de uma vida inteira (tipo 29 anos, rsrsrs), colegas de trabalho...

Oi? Comemorar fracasso? Não sou capaz! Comemoro apenas vitórias...recordações felizes...
Mas lembrei que quem comemora fracasso não atribui a si mesmo a falha, mas aos outros...resultado disso? Não progride! E como isso é um fato viu?

Fiquei imaginando que todas as escolhas tem consequencias, boas e ruins...e que mesmo tentando acertar, para alguns nós erramos! Que por mais que a gente tente fazer tudo da maneira correta, que sejamos honestos expondo os sentimentos buscando a clareza, o entendimento...a maioria vai condenar... Outra parte vai julgar, e uma pequena, mínima parcela vai procurar entender...

O mundo está cheio de vítimas...todos são 'coitadinhos' por algum motivo: separação, traição, doença, desemprego, aumento de peso...não estou dizendo que não ficamos abatidos quando algo ruim acontece em nossas vidas...mas assumir o papel de 'vitima do destino'? Me poupe!

Levante desse sofá, sacuda a poeira e busque ser feliz, progredir, realizar seus sonhos e não deixe que nenhum, eu disse: nenhum obastáculo, lhe impeça. Não comemore o fracasso, comemore o futuro! Comemore a vitória de estarmos vivos, isso quer dizer que temos a oportunidade de mudarmos nossa história. Culpar os outros não vai lhe trazer oportunidades, ao contrário atrairá oportunistas!

Às 'vitimas' de plantão, tenham coragem (que é para poucos)!

Aos amigos das 'vítimas', que alimentam esse lago de 'lamúrias' e 'lamentações': melhorem! Estimular o fracasso é crueldade...Hoje estou maléfica, sem paciência para 'mimimi' e sendo mais uma vez, muito, muito feliz! Grata por todas as bençãos que há um ano tenho recebido!

#tenhodito #ficaadica #nãomeabala #nãoolhoprabaixoapenaspromeusalto #cabelosaoventofui


Comemore a vida, agradeça esta dádiva...depois realize seus sonhos!




quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Mecânica do Beijo!

Perfeita, sincronizada, eficiente....estou falando dessa engenharia que envolve tantos mecanismos e não falha nunca!
O beijo é o filtro de um falso amigo, de um possível namorado ou do amor da sua vida. Vou explicar: um falso amigo beija sem encostar na sua pele, de ladinho, sabe? Sem querer contato.
Um beijo de um possível namorado é aquele que beija e aspira o cheiro...esse é um forte candidato. Mas tem aquele que beija e ‘molha’ demais seu rosto, esse seria o ‘grudento’, aqueles caras que até para passear na rua tem que andar ‘enganchado’, 'curuzes'...kkk. 
E tem aquele beijo que faz o mundo parar de girar, o tempo congela, o coração acelera, a respiração aumenta, o corpo encaixa, as mãos buscam o toque, os braços o abraço, o olfato aguça, a saliva cria sabor e tantas outras sensações acontecendo ao mesmo tempo...
Essa é a mecânica do beijo! Um movimento polêmico quando iniciamos a adolescência e a curiosidade sobre o assunto, e que no final tem vida própria, molda-se, é moldado, enfim encontra seu caminho.
São tantas regras para o primeiro beijo: boca aberta, boca fechada, língua , sem língua...etc, etc, etc. E a engenharia já acontece, independente de treinarmos com a mão ou com o vizinho amigo, kkk.
Essa mecânica existe, mas toda regra tem sua exceção e eu? Sou sempre exceção à regra, impressionante...Parece que estou fazendo tipo, mas não é...parece que entendo o inverso de tudo!
Um beijo dito ‘falso’ me trouxe amigas de uma vida inteira: encrenquei com elas por causa desse jeitinho de cumprimentar e isso me obrigou a conhecê-las melhor, vendo-as então com os olhos da alma.
Um beijo grudento mostrou que o cara mais gato da festa não será o príncipe conquistador e possessivo que a maioria das alienadas querem, mas que pode esconder um mau hálito. Pena.
Tive um relacionamento com um rapaz que o beijo não tinha direcionamento algum, ruim mesmo, faltou até paciência. Mas na segunda vez despertou em mim todas as sensações que descrevi. Enfim, como toda regra existe os ‘mas’... 
Porém, convido vocês a refletirem sobre o beijo: fraterno, terno, sexy, molhado...que diz muito sobre tudo e representa um dos maiores atos de intimidade entre duas pessoas. O beijo revela os sentimentos existentes nas pessoas...
Porque pensei sobre o beijo? Estive pensado muito sobre isso nas últimas semanas ;)

terça-feira, 21 de julho de 2015

Decidir o que? Quero mesmo é que seja de verdade!


Não é fácil deixar para trás o que quer que seja, objetos, pessoas, sentimentos...Eu sou a prova viva disso!

As vezes sinto tanta falta desses itens (objetos, pessoas, sentimentos), que fico com os sentimentos suspensos por alguns dias....rsrsrsrsrsrs, verdade, saio do ar...e paro de escrever. 

Quando escrevo todos os sentimentos vem junto com as palavras e revivo cada momento. A maioria das vezes é muito feliz, mas também tem seus momentos de dor...

Nesse último mês decidi parar de escrever...parar de sentir! Precisava de um tempo para organizar os pensamentos, os projetos, as prioridades...

Várias vezes fui criticada sobre o item que havia escolhido para ocupar meus pensamentos: os sentimentos. E passei as últimas semanas refletindo sobre isso...

Descobri...que as pessoas têm a importância que damos a elas e que geralmente nos importamos com quem mais nos machuca.

Descobri que as pessoas têm maneiras diferentes de mostrar que se importam, mas elas vão mostrar algum dia. Se não mostrar, não invente desculpa para elas.

Descobri que devemos valorizar quem nos mostra valor e não reclamar jamais como somos amados...

Descobri que família não é só a base de tudo, é o início, meio e fim...nela começa e termina todo o ciclo...essa família inclui amigos...sem eles, não sabemos o que é amar por escolha!

Sim, descobri o que é escolha...escolha é você determinar um caminho para si e segui-lo. Escolha não é um discurso, mas atitude!

Não quero ser vítima de nada, especialmente de mim mesma, porque na verdade, determinação não é insistir naquilo que não lhe faz bem, muitas vezes por capricho, mas insistir em buscar a felicidade dentro de si e não no outro.

Então estou de volta, com todo o gás e cheia de amor para compartilhar, aliás novos amores estão surgindo, ops! Projetos...não há amor melhor e maior do que realizar nossos sonhos e melhor...sem precisar de alguém para ajudar nessa realização!

É interessante ver como as linhas da vida vão sendo desenhadas...Nem sei como vim parar aqui, mas sei que depois de muito tempo estou sendo plenamente feliz...sem culpa, sem medo, realizada, feliz com o filho, família, amigos, os meus empregos, e surda né? 

Porque ouvir besteira de quem não acrescenta, euzinha aqui, não mereço!

Feliz? Quem eu? Só um pouquinho...

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Homens, por favor!

Oh, decepção! Os homens perderam qualquer noção de conquista e as mulheres de recato. Ok! Não sou a mulher mais recatada, porém estou escandalizada com o ritual de conquista dos dias atuais.

1º Contato:
(Homem) - Oi!
(Mulher) - Oi.

(Homem) - Você tem whatsapp?!
(Mulher) - Sim.

(Homem) - Me passa no número?!
(Mulher) - Sim.

(Homem) - Obrigada! A gente se fala!
(Mulher) - Sim.

2º Contato: No Whatsapp!
(Homem) - Você está uma delicia nessa foto. A gente pode se encontrar?
(Mulher) - ?????????????????????????????

Oi? Cadê o "Você é muito bonita!" "Gostaria de conhecê-la melhor ". "O que você gosta de fazer nas horas vagas?" "Que tal sairmos um dia desses?" "Vai fazer o que no sábado, tem um grupo se apresentando muito bom"?

Está tudo invertido, estamos sempre cercado de "webamigos" e sozinhos como nunca! Conversamos e interagimos mais com as pessoas através das redes sociais do que pessoalmente. Não entendo!

Os grupos nas praças, nas portas de casa, das escolas, os 'burburinhos'...Simplesmente não existem mais. Estou extremamente saudosa disso tudo! Vigiamos a vida das pessoas através das redes e isso nos basta.

Não conversamos de verdade com ninguém, a maioria dos assuntos giram em torno dos assuntos pautados nas redes como vídeos engraçados, escândalos momentâneos, uma polêmica, uma celebridade, uma novela, uma hastag (#).

Ninguém pergunta mais: como você está? Quais seus planos para o futuro? O que você acha de planejarmos uma viagem com uma turma de amigos? Que turma? Você ainda tem uma? Eu não!

E essas relações são tão frágeis, o ser humano hoje é tão descartável. Fui na contramão dessa situação, no último fim de semana sai com amigas, conversamos, planejamos o futuro, desabafamos...e quer saber? Foi maravilhoso...Tentem isso!


.





quarta-feira, 17 de junho de 2015

Confesso!

É tão difícil vencer o medo, ter fé, buscar a paz. É difícil estar sempre pronta, ser forte, corresponder.
A maioria das pessoas não fazem escolhas de fato, elas simplesmente são escolhidas.
Difícil fugir da angustia, da desconfiança.
A queda é mais segura já que sabemos para onde vamos, e quando arriscamos, tentamos, o medo da decepção é paralisante.
Diante dos desafios esses sentimentos misturam, confundem-se em mim. Não temo os desafios, mas a expectativa das pessoas...poucos incentivam, a maioria critica, condena, isola.
Me sinto só, queria você aqui comigo, me acalentando, mesmo calado...Me observando, mesmo parecendo distraído.
Queria você de qualquer jeito, mas decidi seguir em frente. Sem você é muito difícil. Quase impossível.
Hoje descobri que também sou objeto, sou descartada. Hoje descobri que meus sentimentos pertencem apenas a mim e que cada um deles dói apenas em mim. Hoje sou sentimental!


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Seguindo em frente...

Me sinto paralisada...entre a letargia e aquele estágio final de quem esta doente.
Estou em perdida e a partir desse momento estou em dúvida de para onde deverei seguir. Sei que preciso seguir em frente por mim, meu filho, minha família...
Mas é difícil seguir, dar novos passos sem aquela 'muleta', velha conhecida.
Mas de certa forma me sinto livre, na verdade a culpa pelo fracassso acabou, ela não existe mais. Porque mesmo quando fracassamos sempre temos a chance de consertar o que estava errado e fazer melhor, sempre melhor...
Fracassei, percebi, voltei atrás mas nem tudo depende só de mim. Existem outras pessoas envolvidas e e alguns anjos que me ampararam. Pensando bem...eu não fracassei sozinha, fracassamos juntos e eu? Sempre tive pessoas para mostrar que eu não deveria carregar essa culpa só....Ah a culpa, é uma das maiores responsáveis por nossas tristezas.
Ah o amor...uma vez ouvir que as pessoas amam amar e então pela primeira vez que eu não amo o amor, não estou amando e sendo amada...e que tenho que aprender a iniciar um romance comigo mesma...Para sempre! Hoje sou puro objeto, razão...Hoje estou longe da emoção....

quarta-feira, 3 de junho de 2015

A história de alguém!

Talvez tenha sido um engano, mais um. Mas senti aquela partida. Nada aconteceu, nada que eu possa me arrepender um dia, nada que alguém possa dizer que eu agi errado. Não faz meu estilo ser desleal com qualquer pessoa, mesmo que ela tenha me feito sofrer. Mas essa é outra história que mais tarde vou contar.

Sempre que a gente faz uma revisão da vida, percebemos que a maioria das escolhas acontecem na hora errada.

Tenho sempre a sensação que tenho mais a conhecer e que estou deixando a oportunidade passar. Esse deveria ser o sinal. Nesse momento a gente se apaixona por caras difíceis, alheios.

Daí a história se repete como em outras paixões. Da irritação, passa à tensão, da tensão às brincadeiras, delas à amizade e por fim, os sentimentos...Aqueles que acontecem poucas vezes na vida: curiosidade, palpitação e boca seca.

A maioria das vezes a curiosidade motiva, queremos saber tudo, com a sensação de que já o conhecia. Não sei de onde, não sei quando. Acho que paixões são assim. Agente já interioriza que aquela pessoa é a alma gêmea, ou o que for.

Quando vemos o objeto de desejo o coração palpita, a respiração falta e a boca fica seca. Essa condição traz uma característica muito forte em mim, o de saber o sabor.

É disso que quero falar, o que saboreei ou não nesta vida. O que tenho vontade. O que ainda está no meu consciente e não tenho coragem e o que está preso no meu subconsciente.

Tenho uma família maravilhosa, tive uma infância fantástica e sempre gostei muito de ler e escrever. Fantasiar histórias, amores impossíveis. Mas sou um personagem da vida real, e quero falar sobre segredos, desejos e aquilo que não realizamos.

Separei esse espaço para discutir esses sentimentos, sensações, pensamentos que são colocados no escuro da alma porque geralmente externar sentimentos e desejos é algo condenável! Não me sinto assim, nunca me senti.

Já vi olhares atravessados, críticas veladas por ser eu mesma, sem máscaras, sem fingimento. Mas ao menos sou tudo o que veem! Sou aquela que deseja uma vida a dois, que deseja seu amor de volta, seu filho feliz, saudável, lindo e inteligente...

Sou aquela que deseja ter uma situação financeira confortável, carro, frequentar salões, vestir-se bem, ter um corpo escultural e porque não um cabelo lindo, brilhoso, bem cuidado...Mas sou real, viva, pulsante e sei que essa condição que descrevi não cabe o cheiro, o sabor...

Como vêem: hoje sou puro sentimento, sou gente, viva, real, carne, sangue...


sábado, 23 de maio de 2015

Uma linda Homenagem...


Poucas vezes vemos pessoas atuantes na sociedade em prol da coletividade. Um homem revolucionou a forma como algumas pessoas viviam a fé, a oração, a religião...em Juazeiro. Levou os fiéis de volta à Igreja, jovens, adolescentes, adultos...

O Monsenhor Pe. Josemar Mota renovou esses sentimentos.

Na semana passada o mesmo foi agraciado com o titulo de cidadão juazeirense e a solenidade foi emocionante!

Emoção mesmo foi a homenagem feita pela comunidade católica através de um artigo de meu amigo e companheiro de trabalho Manoel Leão. Acompanhem:

"Senhor Presidente;
Senhoras Vereadoras, Senhores Vereadores; Senhoras e Senhores:

No Evangelho de Mateus, no capitulo 18, versículos 19 e 20, o evangelista cita Jesus:  “Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus”, mostrando a força que há na comunidade unida; mas, não apenas isso. Ao completar a frase o evangelista mostra a figura de Jesus como o mediador: “Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.
Não por acaso estas frases foram ditas em Cafarnaum, literalmente Aldeia de Naum, a cidade, pacata, pequena, com pouco mais de 1.500 habitantes e que Jesus chamava de Sua própria cidade (Mt 9.1). Era quando voltava para ali que se dizia estar Jesus na Sua casa (Mc 2.1).
Mas, também, foi para Cafarnaum que Jesus sentenciou, como registra Mateus no capitulo 11, versículos 23 e 24: E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque, se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro dos teus muros, subsistiria até este dia.
Na aparente contradição entre as duas afirmações de Jesus está implícita outra límpida verdade: Uma cidade é feita por mulheres e homens distintos, com fé diferentes, com bons e maus, com quem crê e com aqueles que descreem. Uma cidade, por sua História, pela vida que flui nas suas artérias, pelo caminho que percorrem seus líderes, pode ser a própria cidade de Jesus ou, cega e torta, recusar-se a ver os milagres de todos os dias e condenar-se ao inferno, sem deixar de ser una e sã.
Reunidos aqui hoje, para honrar o filho de outra cidade, rememoramos estas passagens bíblicas e construímos este paralelo bíblico entre Cafarnaum e Juazeiro, apenas no intuito de mostrar como pode ser forte aquele que prega, ora como o pastor defendendo suas ovelhas, ora como o pai admoestando seus filhos, independente de quantos o ouçam e destes, de quantos o sigam, mas sempre, identidade e voz, da cidade que escolheu como Sua.
Sabemos, que como discípulo de Jesus, nosso Padre Josemar, chama Juazeiro de “sua cidade”; incansável, não se curva aos ouvidos moucos, mas também não tergiversa sobre a responsabilidade de cada um na construção da História.
De seu trabalho Juazeiro colhe os frutos. Um deles é este reconhecimento, pois se cabe a cada um nós, cidadãs e cidadãos, viver e moldar nossa família dentro dos parâmetros de civilidade capazes de nos elevar como sociedade; cabe aos líderes que escolhemos, defender nossos muros, prover nossa segurança, estimular nosso conhecimento e, avalizar, com consideração e prestígio, aqueles, que sem poder terreno, influenciam, evangelizam e convertem.
Nossos vereadores fizeram isso. Avalizaram o nosso evangelista. Honraram o nosso pescador de homens. A eles o miúdo e pequeno agradecimento de cidadãs e cidadãos de Juazeiro, que agora podem orgulhar-se de ter o Padre Josemar como irmão e feliz esta Cafarnaum que pode chamá-lo de Filho.
Muito Obrigado Vereadores de Juazeiro. Milagres nos esperam! Bem-Vindo a Cafarnaum, Irmão Josemar! "

Por Manoel Leão.




quinta-feira, 21 de maio de 2015

Quero romance!



"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32). Nunca a Bíblia fez tanto sentido na minha vida!

Conheci uma verdade que venho fugindo.

Um verdade dolorida, que negava, mesmo acreditando que um dia aconteceria. Mas não são assim as verdades? São 'tapas na cara' que estalam, doem e ficam ardendo...isso para quem já levou um...eu já!

Sobre essa verdade que machucou, posso resumir em apenas um pensamento: "Eu quero romance!". Quero flores, quero convites 'fofos', presentes, surpresas, declarações cafonas e muito, muito respeito.

Esse negócio de dizer que mulheres gostam dos cafajestes e que querem dividir conta...é mentira! Tudo mentira! Queremos gentileza, amor à moda antiga, proteção...

Foi negando isso tudo para ser 'moderníssima' que perdi uma chance de ter tudo. E estou triste...muito triste! Talvez ele não fosse o principe encantado, mas era uma promessa...

Desisti dele e ele de mim e a verdade caiu como um raio na minha cabeça: outra persistiu, insistiu e levou...

Não estou falando de apenas ter, me refiro a planos, anseios, expectativas: tudo pelo ralo. E agora? Agora é enxugar as lágrimas, erguer a cabeça e seguir adiante!


domingo, 17 de maio de 2015

"Perdoar é divino, mas mandar à mer... é libertador!"


Sabem aqueles momentos que alguém tenta lhe prejudicar e de repente algo acontece e essa pessoa 'sobra' (tipo: tem uma lição de vida)? A Justiça tarda mas não falha! Deve ser a tal da Lei do Retorno, sei lá!

O que importa é que nesse momento uma gargalhada surge e ela só funciona quando rimos na frente do 'espertinho/azarado'.

Testemunhei duas situações em locais diferentes...A primeira situação foi uma 'criatura' que tentou me expor 'para aparecer'. No mesmo dia um abençoado fez o mesmo com a criatura e eu? Achei lindo, aplausos por favor!

No mesmo dia, no trânsito, um homem em seu 'carrão' me ultrapassou de maneira brusca quase perdi o controle da moto, sim ando numa Honda Pop 100.

Logo adiante eis que o 'motorista' é impedido de seguir, para não dizer: fechado, por um ônibus. E eu? Gargalhei olhando fixamente para o retrovisor dele. Meio louco né? Mas foi libertador...

Como escreveu certa vez uma amiga no Facebook: "Perdoar é divino, mas mandar à merda é libertador..."!

"Paola Bracho: kkkkkkkkkkkkkkk"

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Um passado distante, uma saudade presente!

Revendo álbuns antigos eu vi grandes amizades...amizades verdadeiras, carinhosas, íntimas...
Não sei em que momento isso acabou e devo ter minha parcela de culpa, com certeza!

Éramos tão próximos que não conseguíamos passar se quer um dia sem conversar...

Nessa época os relacionamentos eram sólidos, fortes, cheios de sonhos e planos...Hoje cada um vive na sua concha tentando sobreviver, construindo relações 'ocas'.

Hoje é pecado revelar sentimentos, mostrar fraquezas, sabe-se lá quando vão usar isso contra nós mesmos...

Somos amargos,
Somos tristes,
Somos infelizes...
É uma verdade cruel, mas a pura verdade!

Não havia vergonha em dizer "eu te amo", ou "você errou", ou "se joga que se não der certo eu sempre estarei aqui"...Quantas vezes dissemos isso no passado? Quantas vezes choramos na escola, no trabalho, sem vergonha por ter brigado com aquela amiga, com aquele amor...

Hoje não! Não  pode!
Temos que ser fortes, camuflar os sentimentos, limpar aquela gotinha no canto do olho, sorrir, fingir que nada aconteceu e seguir adiante com o coração sangrando...e sem o mínimo de honestidade consigo mesmo.

Sociedade doente? Não. Sociedade desonesta, consigo mesma, com seus sentimentos!

Ééééé... revirando o álbum me lembrei de boas pessoas que hoje são desconhecidos, como eu também...quem sabe?

As pessoas estão cercando meus pensamentos, o passado veio fazer uma visitinha. Hoje mais do que nunca sou puramente sentimento! (Foto: Laila Barros)







domingo, 10 de maio de 2015

Politica e Politicagem!

E como primeiro post deste desabafo contínuo vou relatar um fato tão natural e ao mesmo tempo tão irritante! O jogo político nada mais é que estratégia de persuasão aliada a coragem de construir um personagem e vivê-lo.

A lógica é simples:

Eles nos oferecem aquilo que gostamos de ver e ouvir. Como? Se queremos polêmicas, eles fazem denúncias, se queremos soluções para problemas eles criam projetos que raramente tem desfexo positivo.

No final soluções práticas e claras não existem. Nós somos a platéia e eles são os 'artitas'. Mas só pagamos o espetáculo se quisermos, então vamos refletir sobre as nossas escolhas. Analisar friamente e ceticamente as atitudes, palavras e atos de cada um.

Entender a intenção nos seus discursos, nos 'denuncismos', entender o que realmente querem nos dizer. É nosso dever 'tirar a venda dos olhos' e buscar representantes verdadeiros, competentes. Fica a dica!



sábado, 9 de maio de 2015

O começo de tudo!

Não tinha ideia de como começaria a escrever no Blog. Pensei em tantos assuntos e nada parecia com a proposta deste diário. Sim, um diário! Porque aqui eu vou externar pensamentos, sentimentos, desejos...

Não tenho a intenção da fama. Quero ser ouvida. Muitas vezes desejamos falar o que pensamos mas as convenções, as regras sociais nos impedem.

Os relacionamentos de hoje são frágeis porque não há honestidade. As pessoas não podem falar o que pensam, o que sentem...

A minha proposta aqui é um espaço para desabafar. Eu, como muitas pessoas alimentam a esperança de dias melhores, relacionamentos sólidos, verdades não ditas...E decidi que começaria essa caminhada por aqui.

Se deseja tudo isso como eu, me acompanhe!