terça-feira, 10 de maio de 2016

"Se te é impossível viver só, nasceste escravo." - Fernando Pessoa


"Passamos tanto tempo querendo algo que direcionamos nossa vida em prol disso e ao final percebemos quanto tempo foi perdido e desperdiçado porque não aprendemos nada com a caminhada..." - essa é uma máxima em qualquer situação de nossas vidas. Sejam elas profissionais, amorosas, familiar...
Desejamos tanto conseguir alguma coisa que não aprendemos com a caminhada, com as experiências, comas pessoas que encontramos pelo caminho. E é quase certo que não conseguiremos mais ainda sim vivemos me função daquilo!
Temos dificuldade de mudar a direção, ou redirecionar como queiram. Temos dificuldade em refazer, planejar de novo e tentar outra coisa.
Percebi que uma amiga sempre que deseja me dar conselhos e/ou lições sobre meus conflitos, ela me indica um filme - "Assista, sua cara" - ao final da sessão entendo o recado dela e vejo como tenho dispensado meu tempo no que eu já sei que não vai acontecer.
Fiquei tão concentrada em me apaixonar, encontrar o cara perfeito ('Numa chuva de pétalas de rosas') e provar que eu posso e tenho capacidade de amar e ser amada, que deixei de aproveitar os melhores momentos com pessoas excepcionais!
Ah! Me poupe! Vamos viver! Vamos ser feliz!  
"Não sou escrava de ninguém...".

"Se te é impossível viver só, nasceste escravo." - Fernando Pessoa.





terça-feira, 3 de maio de 2016

Memórias que curam!

Curada! Sim estou curada! Pensei que não seria possível deixar o passado para trás mas eu consegui!
Quer saber como? Coloquei os pingos nos 'Is'...cada coisa em seu devido lugar, cada sentimento, cada experiência, cada memória, sim memórias, não lembranças.
Lembranças são aqueles momentos de saudades, memórias são arquivos que devem ser acessados quando necessários, a maioria das vezes para não cometermos os mesmos erros.
As vezes nos esquecemos que o mundo é construído com aqueles que nos amam, acreditam que somos capazes...mas na maioria das vezes valorizamos exatamente o oposto, o que não nos pertence, o inatingível, o impossível...
A última vez que fui questionada sobre como sentia...experimentei o sopro da liberdade...senti aquela brisa gostosa...Ah, a liberdade!
Não credito apenas a mim esse momento mágico, mas àqueles que direta e indiretamente sempre olharam dentro de mim, do meu coaração, não como uma pessoa perfeita, mas alguém que sabe amar, doar-se, dedicar-se àqueles que me proponho a amar intensamente...
Ver no rosto de cada um o sorriso leve, desinteressado foi que me libertou! 
Aos meus..muito obrigada!
Estou curada!





segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Escolha amar!

Não é tão simples quanto a palavra. Escolher o ‘caminho’, as amizades, a profissão, a cidade, casa, meio de transporte e até esmo a roupa que vamos vestir hoje não é tarefa fácil.

E escolher a família? Isso pode acontecer? Sim, pode! Não é o sangue ou a genética que determina uma família, mas o que esses membros representam na nossa rotina. Família não é sobrenome, registro, família é amor, cuidado, afeto... As escolhas fazem parte do nosso cotidiano e muitas vezes fazemos sem mesmo perceber.

Escolher as pessoas que devemos dedicar amor é muito sério porque estaremos regando os sentimentos, buscando o bem-estar do ser amado, proporcionar felicidade no mais simples gesto.
O amor de pai, mãe, filho também está neste contexto. Pais são aqueles que amam e educam não os que compartilham a genética. Não existe um botão que liga e/ou desliga quando as pessoas se tornam pais, naquele momento eles escolhem amar os filhos.

Conheço história de pessoas que já fizeram essa escolha, de ser pais, mais ainda não se conscientizaram. Outras que demonstravam nascer para o oficio e no final pularam do barco. Todos os dias vejo histórias de amor incondicional e a escolha pelo desprezo. Todos os dias choro com essas histórias e me pergunto: “Como alguém pode decidir não amar? Como podemos simplesmente ligar e desligar o botão do amor ao próximo? Desligar o botão do amor a um filho (a)?”

Não tenho capacidade para entender isso e nem quero para falar a verdade. Mas devemos entender que toda escolha é uma ação e esta gera reação ou consequência...e a cada momento que escolhemos não amar, estamos plantando e colhendo solidão, desprezo.

Alguns caminhos escolhidos podem ser refeitos, outros não. Algumas escolhas podem ser revistas outras não. Alguns sentimentos mesmo feridos podem ser recuperados, outros não. Eu escolhi amar...meu filho, meus pais...ah meu Pai!; amar meus amigos, meus colegas de trabalho....sem vergonha de dizer...sem vergonha de escolher! Hoje eu sou puramente pessoas.




segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Saudade da concha!

Sabe o medo que se tem quando vai para o primeiro dia de aula numa escola nova? Eu sinto esse medo toda vez que inicio um novo projeto: medo, medo, medo.

Mas se prestarmos bem atenção essa sensação que tem o auxílio da adrenalina no corpo (processo físico) atravessam os mesmos estágios: empolgação, medo, arrependimento, saudade da concha, vontade de parar, de voltar...

Estou me sentindo assim...Inventei mil e uma coisas para fazer agora, como faço todo início e final de ano, mas a cada ano aprendo como coloca-las me prática. Concluir é mais complicado, ainda estou na fase da desistência nesse estágio mas reconheço que já avancei bastante.

Outra coisa importante é curtir o processo...você já deve ter ouvido isso. Mas é a pura verdade. Eu ficava tão ansiosa no fazer, concluir, chegar e alcançar que paralisava no meio do processo e não aprendi nada no curto caminho.

Estou aprendendo a dominar esse medo. Não é aquele que nos livra de situações de risco, mas aquele que nos paralisa, que afirma que não conseguimos, que não somos capazes e nos torna frustrados resultando na infelicidade coletiva, quer dizer, daqueles que te rodeiam e que terão de aguentar esse mau humor.

Mais uma vez estou eu aqui falando de situações e sentimentos tão íntimos quanto o próprio nome com um único objetivo levar a luz que alcancei como num “estalo”, a outras pessoas que muitas vezes sentem o mesmo, mas não sabem expressar nem para pedir ajuda.

Estou nesse momento diante do meu mais novo projeto e com medo, muito medo. Medo de seguir adiante, do desconhecido, do fracasso. Mas quer saber, se não tentar, já fracassei, portanto vamos lá!

Vamos seguir sem medo, viver com fé e esperança, quem sabe assim né?


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Escolhas...deixo ir embora? Ou mantenho dentro de mim?

Nas últimas semanas tive acesso a dois textos fantásticos um falava sobre o dar adeus, deixar ir... o outro discorria sobre: estar feliz solteira e sobre exigência, entrega, escolha de novas relações.

No mesmo período fui apoiar uma amiga na perda de seu amado pai, um homem extraordinário em seu bom humor, que infelizmente convivi pouco, mas que me trouxe emoção, porque naquele momento, olhando minha amiga se despedir com dor daquele que dedicou amor, refleti o quanto é difícil dar adeus a quem amamos...

E desde então tenho questionado meu coração sobre essa dificuldade em deixar ir o que não me traz mais alegria, felicidade e paz.

Não acho as razões. Nada vem em mente, só o que foi bom, eterno, o que me fez plena...só sabe o que acontece dentro de qualquer relação quem a vive, a opinião dos outros não interessa e a mim, menos ainda, sou muito surda nesse momento.

Engraçado que colocamos o ponto final naquela experiência porque não faz bem e depois lamentamos porque não fazia esse tal “bem”, e se isso é de alguma forma nossa culpa. É? Não? Vai saber...

Quero dizer que somos impelidos a esquecer, a sermos fortes, a ignorar a avalanche de sentimentos. Eu cheguei à conclusão que para deixarmos ir embora temos que esgotar as lágrimas e com elas as lembranças. Só assim o sentimento de perda vai em paz e ficam apenas os bons momentos registrados sem qualquer centelha de arrependimento.

E se ficar esse sentimento bom, as boas lembranças, sem culpa ou mágoas, não há problema, não há vergonha em lembrar, em admitir. Sabemos que qualquer relação que encerra, existe uma mágoa guardada em algum lugar, mesmo que não queiramos assumir.

Então o melhor mesmo é deixar toda essa mágoa ir...o choro, fazer seu luto e depois viver, sem reservas, sem medo.

Mas enquanto isso não acontece, vou pensando...como é difícil deixarmos ir...como é difícil abrir a mão daqueles bons momentos e se permitir viver outros. Permitir outra história. Mas é vida que segue: “Um dia o coração faz novas escolhas”! Hoje sou puro sentimento!


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Comemorando o sucesso!

Você percebe que superou uma situação quando mesmo magoada continua seguindo em frente! Percebi minha superação no dia que testemunhei a comemoração de um fracasso!

Superar, buscar novos caminhos, evoluir é algo que todos nós buscamos quando saimos de uma situação que nos fez sofrer, mas comemorar o fim de uma história que mesmo nos momentos mais tristes, foi uma história, isso...ufa, nem sei o que dizer...

Pensei sobre isso e percebi que causei infelicidade buscando a minha própria felicidade mesmo sem desejar  mal a ninguém. Percebi que durante meses houveram olhares desaprovando a minha escolha (de ser feliz) e que eu inocente, acreditando que respeitariam meu posicionamento.

Percebi a hipocrisia, a falsidade, e finalmente o despeito, sim, despeito!

No meio de toda essa percepção, vi que após toda a caminhada para o autoconhecimento: decepções, choros, arrependimentos, cheguei onde queria...bem, feliz, realizada...

Antes a cegueira era devido o sofrimento, hoje, a cegueira é devido o amor que carrego em mim e que é alimentado todos os dias não por qualquer pessoa, mas pelo meu filho, familia, amigos de uma vida inteira (tipo 29 anos, rsrsrs), colegas de trabalho...

Oi? Comemorar fracasso? Não sou capaz! Comemoro apenas vitórias...recordações felizes...
Mas lembrei que quem comemora fracasso não atribui a si mesmo a falha, mas aos outros...resultado disso? Não progride! E como isso é um fato viu?

Fiquei imaginando que todas as escolhas tem consequencias, boas e ruins...e que mesmo tentando acertar, para alguns nós erramos! Que por mais que a gente tente fazer tudo da maneira correta, que sejamos honestos expondo os sentimentos buscando a clareza, o entendimento...a maioria vai condenar... Outra parte vai julgar, e uma pequena, mínima parcela vai procurar entender...

O mundo está cheio de vítimas...todos são 'coitadinhos' por algum motivo: separação, traição, doença, desemprego, aumento de peso...não estou dizendo que não ficamos abatidos quando algo ruim acontece em nossas vidas...mas assumir o papel de 'vitima do destino'? Me poupe!

Levante desse sofá, sacuda a poeira e busque ser feliz, progredir, realizar seus sonhos e não deixe que nenhum, eu disse: nenhum obastáculo, lhe impeça. Não comemore o fracasso, comemore o futuro! Comemore a vitória de estarmos vivos, isso quer dizer que temos a oportunidade de mudarmos nossa história. Culpar os outros não vai lhe trazer oportunidades, ao contrário atrairá oportunistas!

Às 'vitimas' de plantão, tenham coragem (que é para poucos)!

Aos amigos das 'vítimas', que alimentam esse lago de 'lamúrias' e 'lamentações': melhorem! Estimular o fracasso é crueldade...Hoje estou maléfica, sem paciência para 'mimimi' e sendo mais uma vez, muito, muito feliz! Grata por todas as bençãos que há um ano tenho recebido!

#tenhodito #ficaadica #nãomeabala #nãoolhoprabaixoapenaspromeusalto #cabelosaoventofui


Comemore a vida, agradeça esta dádiva...depois realize seus sonhos!




quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Mecânica do Beijo!

Perfeita, sincronizada, eficiente....estou falando dessa engenharia que envolve tantos mecanismos e não falha nunca!
O beijo é o filtro de um falso amigo, de um possível namorado ou do amor da sua vida. Vou explicar: um falso amigo beija sem encostar na sua pele, de ladinho, sabe? Sem querer contato.
Um beijo de um possível namorado é aquele que beija e aspira o cheiro...esse é um forte candidato. Mas tem aquele que beija e ‘molha’ demais seu rosto, esse seria o ‘grudento’, aqueles caras que até para passear na rua tem que andar ‘enganchado’, 'curuzes'...kkk. 
E tem aquele beijo que faz o mundo parar de girar, o tempo congela, o coração acelera, a respiração aumenta, o corpo encaixa, as mãos buscam o toque, os braços o abraço, o olfato aguça, a saliva cria sabor e tantas outras sensações acontecendo ao mesmo tempo...
Essa é a mecânica do beijo! Um movimento polêmico quando iniciamos a adolescência e a curiosidade sobre o assunto, e que no final tem vida própria, molda-se, é moldado, enfim encontra seu caminho.
São tantas regras para o primeiro beijo: boca aberta, boca fechada, língua , sem língua...etc, etc, etc. E a engenharia já acontece, independente de treinarmos com a mão ou com o vizinho amigo, kkk.
Essa mecânica existe, mas toda regra tem sua exceção e eu? Sou sempre exceção à regra, impressionante...Parece que estou fazendo tipo, mas não é...parece que entendo o inverso de tudo!
Um beijo dito ‘falso’ me trouxe amigas de uma vida inteira: encrenquei com elas por causa desse jeitinho de cumprimentar e isso me obrigou a conhecê-las melhor, vendo-as então com os olhos da alma.
Um beijo grudento mostrou que o cara mais gato da festa não será o príncipe conquistador e possessivo que a maioria das alienadas querem, mas que pode esconder um mau hálito. Pena.
Tive um relacionamento com um rapaz que o beijo não tinha direcionamento algum, ruim mesmo, faltou até paciência. Mas na segunda vez despertou em mim todas as sensações que descrevi. Enfim, como toda regra existe os ‘mas’... 
Porém, convido vocês a refletirem sobre o beijo: fraterno, terno, sexy, molhado...que diz muito sobre tudo e representa um dos maiores atos de intimidade entre duas pessoas. O beijo revela os sentimentos existentes nas pessoas...
Porque pensei sobre o beijo? Estive pensado muito sobre isso nas últimas semanas ;)