Sabe o medo que se tem quando vai para o primeiro dia de
aula numa escola nova? Eu sinto esse medo toda vez que inicio um novo projeto:
medo, medo, medo.
Mas se prestarmos bem atenção essa sensação que tem o auxílio
da adrenalina no corpo (processo físico) atravessam os mesmos
estágios: empolgação, medo, arrependimento, saudade da concha, vontade de
parar, de voltar...
Estou me sentindo assim...Inventei mil e uma coisas para
fazer agora, como faço todo início e final de ano, mas a cada ano aprendo como
coloca-las me prática. Concluir é mais complicado, ainda estou na fase da
desistência nesse estágio mas reconheço que já avancei bastante.
Outra coisa importante é curtir o processo...você já deve
ter ouvido isso. Mas é a pura verdade. Eu ficava tão ansiosa no fazer,
concluir, chegar e alcançar que paralisava no meio do processo e não aprendi
nada no curto caminho.
Estou aprendendo a dominar esse medo. Não é aquele que nos
livra de situações de risco, mas aquele que nos paralisa, que afirma que não
conseguimos, que não somos capazes e nos torna frustrados resultando na
infelicidade coletiva, quer dizer, daqueles que te rodeiam e que terão de
aguentar esse mau humor.
Mais uma vez estou eu aqui falando de situações e
sentimentos tão íntimos quanto o próprio nome com um único objetivo levar a luz
que alcancei como num “estalo”, a outras pessoas que muitas vezes sentem o mesmo,
mas não sabem expressar nem para pedir ajuda.
Estou nesse momento diante do meu mais novo projeto e com
medo, muito medo. Medo de seguir adiante, do desconhecido, do fracasso. Mas
quer saber, se não tentar, já fracassei, portanto vamos lá!
Vamos seguir sem medo, viver com fé e esperança, quem sabe
assim né?
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