segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Saudade da concha!

Sabe o medo que se tem quando vai para o primeiro dia de aula numa escola nova? Eu sinto esse medo toda vez que inicio um novo projeto: medo, medo, medo.

Mas se prestarmos bem atenção essa sensação que tem o auxílio da adrenalina no corpo (processo físico) atravessam os mesmos estágios: empolgação, medo, arrependimento, saudade da concha, vontade de parar, de voltar...

Estou me sentindo assim...Inventei mil e uma coisas para fazer agora, como faço todo início e final de ano, mas a cada ano aprendo como coloca-las me prática. Concluir é mais complicado, ainda estou na fase da desistência nesse estágio mas reconheço que já avancei bastante.

Outra coisa importante é curtir o processo...você já deve ter ouvido isso. Mas é a pura verdade. Eu ficava tão ansiosa no fazer, concluir, chegar e alcançar que paralisava no meio do processo e não aprendi nada no curto caminho.

Estou aprendendo a dominar esse medo. Não é aquele que nos livra de situações de risco, mas aquele que nos paralisa, que afirma que não conseguimos, que não somos capazes e nos torna frustrados resultando na infelicidade coletiva, quer dizer, daqueles que te rodeiam e que terão de aguentar esse mau humor.

Mais uma vez estou eu aqui falando de situações e sentimentos tão íntimos quanto o próprio nome com um único objetivo levar a luz que alcancei como num “estalo”, a outras pessoas que muitas vezes sentem o mesmo, mas não sabem expressar nem para pedir ajuda.

Estou nesse momento diante do meu mais novo projeto e com medo, muito medo. Medo de seguir adiante, do desconhecido, do fracasso. Mas quer saber, se não tentar, já fracassei, portanto vamos lá!

Vamos seguir sem medo, viver com fé e esperança, quem sabe assim né?


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